sábado, 1 de setembro de 2007
SÍNDROME DE "DE QUERVAIN" - CONHEÇA.

Como veremos a seguir, a tenossinovite ou síndrome de De Quervain, é uma doença que ocorre pelo acometimento dos tendões abdutor longo e extensor curto do polegar na região em que atravessam uma espessa bainha fibrosa, próxima do processo estilóide do rádio.

A síndrome de De Quervain, comum em mulheres entre os 30 e 50 anos de idade, podendo ser observados (à palpação dos tendões) dor, tumefação e crepitação na tabaqueira anatômica.

Apesar de ser freqüentemente associada a trauma crônico secundário a sobrecarga das atividades diárias das mãos e punhos, também pode ser causada pela artrite reumatóide, artrite psoriática, trauma agudo, gravidez de durante o período pós parto.

Estudos histopatológicos recentes da bainha do tendões e sinóvia de paciente submetidos a abordagem cirúrgico demonstraram que e inadequado classificar a síndrome de De Quervain , como uma tenossinovite estenosante, pois freqüentemente o mecanismo e degenerativo intrínseco e não necessariamente inflamatório. Foram observados espessamentos da bainha e tendões, acumulo de muco polissacarídeo, e um indicador de degeneração mixóide.

O quadro patológico de ambas as enfermidades é muito semelhantes. Quando se descobre a bainha fibrosa, e encontrada apertada, espessada e retraída sobre os tendões. Como a separação costuma ser efetuada com anestesia local, podendo solicitar ao paciente que mova o dedo afetado e observa-se como o tendão entra e sai sob a bainha contraída. O próprio tendão pode, as vezes, apresentar constrição. Também, podemos observar, que algumas vezes, ocorre engrossamento ou nódulo no tendão profundo. O tendão apresenta-se raramente um tumor, como um gânglio, que produz alteração, quando o polegar é atingido, costuma-se observar franca constrição do tendão do longo flexor do polegar.

Na doença de De Quervain, o quadro patológico é muito semelhantes, só que não se observa constrição tendinosa e costuma haver reação inflamatória moderada da sinovial. Não é raro haver aumento do conteúdo líquido. Microscopicamente os tecidos mostram um processo inflamatório crônico com fibrose e infiltração moderadas de células redondas.

Na doença de De Quervain, o quadro patológico é muito semelhante, só que não se observa constrição tendinosa e costuma haver reação inflamatória moderada da sinovial. Não é raro haver aumento do conteúdo líquido. Após análise microscopicamente dos tecidos, pode-se observar um processo inflamatório crônico com fibrose e infiltração moderada de células redondas. Os sintomas e sinais no tendão saltador nos dedos diferem daqueles da doença de De Quervain. Quando os dedos são atingidos, o paciente costuma queixar-se de dor moderada, quase sempre referida à articulação interfalangeana proximal. Essa dor pode persistir por certo tempo, antes que ocorra o bloqueio tendinoso. A palpação do extremo proximal da bainha na palma revela que há espessamento e certa dor.

Na síndrome de De Quervain, ou tenossinovite sobre a apófise estilóide do rádio, há maior dor, e a redução do movimento é devida mais à dor que ao bloqueio mecânico. O exame radiológico não revelará anormalidade óssea, mas sim tumefação dos tecidos moles. Um sinal quase sempre patognomônico da enfermidade consiste em a adução do polegar e o desvio cubital do punho efetuarem-se com forte dor.

TRATAMENTO:

Devemos avaliar o paciente , pois o tratamento depende do grau de progressão e da gravidade das lesões. Os pacientes com doença leve devem ser orientados quanto ao uso de luvas protetoras acolchoadas durante tarefas manuais e realização de fisioterapia, com calor e exercícios de alongamento, enquanto naqueles com lesões mais graves pode ser benéfica a infiltração de corticóide intralesional. A intervenção cirúrgica tipo fasciectomia parcial ou total, com ou sem enxerto de pele, está indicada para pacientes com doença avançada e contratura digital progressiva maior que 30º . A técnica da palma aberta modificada, utilizando uma película de celulose, tem possibilitado resultados funcionais altamente satisfatórios. A infiltração da gama-interferon, uma citocina produzida pelo linfócito T - helper, capaz de reduzir a replicação do miofibroblastos e a produção de colágeno, tem sido testada com bons resultados. A fasciotomia utilizando infiltração de colagenase também tem demonstrado resultados promissores. O risco de recorrência é maior nos pacientes jovens, com doença ativa bilateral, naqueles com forte história familiar e com lesões fibróticas ectópicas.

Devemos solicitar exames complementares antes de iniciarmos tratamento fisioterápico.

Podemos utilizar como pré-cinético: as termoterapia superficial (Tens, Ultra-Som (com ou sem acessórios), Hidroterapia (podendo ser utilizado iodoforese), Parafina quente, Forno de Bier, Compressa Quente, Infravermelho, podendo ser potencializado tratamento com antiinflamatório local (prescrição médica), associado com as manobras cinéticas e mobilização do membro, no caso do quadro leve da doença.

Podemos atuar pós-cirúrgicos com manobras de alongamento para reabilitação das atividades diárias, além dos pré - cinéticos citados à cima. Podemos também para uma melhor cicatrização aplicar o Laser terapêutico.

CONCLUSÃO:

Concluímos que a doença de De Quervain e tenossinovite são muito semelhantes, acomete mais freqüentemente mulheres, atingindo a mão uni ou bilateralmente. Sendo observado, ter origem num traumatismo, geralmente por golpe sobre a região, ou pelo ato de espremer. Só que na doença de De Quervain, só não observa-se constrição tendinosa e costuma haver reação inflamatória moderada da sinovial.

A redução de movimento é ocorre devido a presença de dor intensa, onde podemos observar bloqueio mecânico sobre a apófise estilóide do rádio. O exame radiológico não revelará anormalidade óssea, mas sim tumefação dos tecidos moles. A adução do polegar e o desvio cubital do punho efetuarem-se com forte dor.

O tratamento fisioterápico tem início logo após diagnosticado doença, onde devemos avaliar o grau e extensão da doença, solicitando exames complementares, além do contato direto com o paciente. A lesão no quadro inicial devemos administrar um pré-cinético, afim de reduzir o quadro álgico e causar relaxamento das contraturas exigentes. Podemos realizar as manobras de Finkelstein, após detectar desvio articular, auxiliando com as manobras cinéticas para o fortalecimento das musculatura contrárias.

O tratamento do tendão saltador e da doença de De Quervain no estado crônico, consiste em seccionar a bainha fibrosa. Convém extirpar a face superior do conduto espessado, embora não seja absolutamente necessário. Para descobrir as bainhas fibrosas, efetuam-se incisões transversas, isto é, em ângulo reto com tendões, vasos e nervos.

Fonte: WGATE


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posted by Arthurius Maximus at 00:26 | Permalink |


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