sábado, 1 de setembro de 2007

Brasil tem o dobro da média mundial de benefícios por doença ou acidente

O Brasil tem, proporcionalmente, o dobro de trabalhadores que recebem auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez da média mundial. Dos 32 milhões de contribuintes ao regime do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), 4,5 milhões recebem algum benefício dessa natureza, ou 14%. A média internacional é 7%.

Helmut Schwarzer, secretário de Políticas de Previdência Social, afirmou que a falta de segurança no trabalho e as demoras nas perícias médicas são alguns dos fatores que justificam o alto índice.

Ainda de acordo com o secretário, a atual regra na concessão do auxílio-doença permite que 51% dos segurados recebam benefício maior do que o último salário. Para Schwarzer, em alguns, "isso pode desincentivar o retorno ao trabalho". Atualmente o benefício é calculado sobre os 80% melhores salários a partir de julho de 1994.

O Ministério da Previdência defende que o Congresso altera a regra para considerar o último salário como teto para o benefício ou utilizar a média dos últimos 24 meses.

Atualmente a Previdência tem 1,5 milhão beneficiários de auxílio-doença e 3 milhões de aposentados por invalidez.

O secretário informou que INSS alterou o atendimento e está mais rigoroso contra fraudes para evitar o crescimento no número de benefícios dessa natureza. Segundo Schwarzer, os auxílios-doença estão no patamar de 1,5 milhão desde o início do ano. Entre 2000 e 2005, no entanto, a concessão desse auxílio saltou de 500 mil para 1,6 milhão.

Fonte: Folha

NOTA DO EDITOR: Vejam bem que as projeções do governo não levam em conta a atuação do ministério do trabalho sobre as empresas que se tornaram verdadeiras fábricas de inválidos; como bancos, financeiras e empresas de telemarketing. Um simples ação, como a obrigatoriedade dos bancos abrirem durante o horários comercial normal, com duração de oito horas, de uma tacada só aumentaria o emprego formal; e por conseqüência melhoraria os cofres da previdência, e tornaria a jornada bancária mais humana, não mantendo a sobrecarga existente hoje sobre os bancários. Uma vez que apenas um turno é obrigado a dar conta de todo o trabalho. Com a adoção do horário pleno, haveria três turnos de trabalho e o mesmo seria dividido por mais funcionários. O mesmo poderia ser aplicado as empresas de telemarketing, nesse caso, diminuindo a carga horária dos operadores para quarto horas diárias. Cabe ao povo iniciar uma pressão nesse sentido.




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posted by Arthurius Maximus at 00:23 | Permalink |


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