sexta-feira, 20 de julho de 2007
OS ABSURDAS NAS PERÍCIAS CONTINUAM. ATÉ QUANDO?

São Paulo - A bancária Miriam Ribeiro dos Santos Nogueira, 46 anos, procurou o Sindicato para denunciar que passou por constrangimento durante perícia médica, na quinta-feira, dia 5, na agência APS São Paulo-Ipiranga do INSS.

De acordo com a funcionária do Unibanco, o médico perito, para fazer um exame no braço, obrigou-a a tirar a blusa e caminhar até a porta. A trabalhadora pediu que uma pessoa acompanhasse a perícia, o que foi negado. Miriam tem LER/Dort desde 1995 e já passou por várias cirurgias. “Durante todo esse período fiz várias perícias e nenhum médico perito tinha pedido para tirar a blusa”, afirma.

A bancária questionou o pedido do médico que se manteve irredutível, alegando que precisava examinar toda a musculatura. Após tudo isso, o perito negou o benefício mesmo com todos os relatórios médicos apresentados. “Pedi uma justificativa e ele disse que não tinha que dar satisfação e mandou procurar o banco”, relata Miriam. O médico não estava com nenhum tipo de identificação e não assinou o documento indeferindo o pedido do auxílio-doença.

Gerência – O Sindicato procurou a gerência do INSS em São Paulo denunciando o constrangimento. Cláudio Hermínio Neto, chefe da gerência de benefício da região do Centro, recebeu a trabalhadora junto com os dirigentes do Sindicato e encaminhou um pedido de reconsideração com uma junta médica. Miriam vai passar por uma nova perícia. “Esse é mais um drama vivido por milhares de trabalhadores que procuram as agências do INSS. Vamos lançar uma campanha com objetivo de combater os abusos durante as perícias”, afirma o secretário de saúde do Sindicato, Walcir Previtale.

 
posted by Arthurius Maximus at 22:01 | Permalink |


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