segunda-feira, 11 de junho de 2007
EDITORIAL.

Por Salviano.

É estranho observar o crescimento assustador de trabalhadores afastados que se tornam inválidos, vitimados pelas doenças profissionais.

Muito mais estranho, é observarmos o governo que deveria fazer o papel de fiscal, gestor, e solucionador desse problema,; omitir-se miseravelmente e tratá-lo apenas como “uma questão de caixa”.

Instruídos e pressionados para negar ou dificultar a concessão de benefícios, os peritos tornam-se (por sua parcela de covardia e omissão) cúmplices dessa situação e alvos da fúria dos segurados.

Resta-nos fazermos as perguntas cruciais: “Por que o governo se omite?” “Afinal, não é ele mesmo o mais prejudicado?”

Mas essas perguntas tem uma única resposta que trazida à luz, elucida esse mistério: Os bancos são os principais responsáveis pelas lesões de esforços repetitivos e a criação de uma legião de jovens trabalhadores que tornaram-se inválidos no apogeu de suas vidas profissionais.

Se as leis fossem seguidas, os banqueiros teriam que desenbolsar milhões de reais em multas, seguros, e com o recolhimento de F.G.T.S.. Além, é claro, das conseqüentes ações trabalhistas e por danos morais.

Sendo eles os maiores financiadores de campanhas políticas, dominam a fidelidade dos políticos como se fossem trei

nadores de animais. Treinando seus cãezinhos usando o método do “reforço positivo”: “Você faz o que eu mando, eu te dou um agrado”.

Com isso, perdem os peritos; que tem de lidar com a fúria dos doentes. Perde o país; que tem de arcar com as despesas crescentes dos benefícios de auxílio doença; quando o correto seria os próprios empresários bancarem essa conta. Como reza a regulação do auxílio acidente. Mas, sem dúvida alguma, quem mais perde com tudo isso somos nós

 
posted by Arthurius Maximus at 14:03 | Permalink |


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